A prova do Exame Nacional do Ensino Médio que seria aplicada nos dias 3 e 4 de outubro teve de ser cancelada por suspeita de fraude. Uma denúncia feita pelo jornal O Estado de S. Paulo de tentativa de venda das questões fez com que o Ministério da Educação (MEC) invalidasse o novo exame na madrugada desta quinta-feira, dia 1º de outubro.
De acordo com a reportagem de O Estado, dois homens entraram em contato com a redação afirmando ter em mãos o conteúdo do Enem. Os suspeitos, que não tiveram seus nomes revelados, pediram 500 mil reais pela prova. O jornal contatou o ministro Fernando Haddad, que confirmou o vazamento e ordenou o adiamento ainda na madrugada.
"Nossa sorte foi que, aparentemente, as pessoas que roubaram a prova eram amadoras. Ao tentar vender a prova para o jornal o Estado de São Paulo, passaram algumas questões para eles. Com essas questões, que foram passadas a nós pela jornalista Renata Cafardo, pudemos verificar que a prova era verdadeira. Diante desse fato tivemos de adiar a prova", comunicou o Ministro Fernando Haddad, em entrevista à Rádio Eldorado.
Haddad não se mostrou preocupado com a elaboração de outro exame, já que o Inep possui um banco de itens que podem ser utilizadas e procurou tranqüilizar os candidatos. "Já temos outros jogos impressos e podemos elaborar uma nova prova. O candidato não precisa se preocupar, deve continuar se aplicando à leitura, lendo jornais e manter o ritmo de trabalho, esperando o comunicado do Inep informando a nova data", disse.
Nova data da prova
O Inep ainda não definiu a nova data do Enem, mas a decisão deve sair nos próximos 45 dias. "Vamos trabalhar agora para redefinir a nova logística e data do Enem. As novas provas devem ocorrer provavelmente em novembro. Não dá pra ser em outubro pois precisamos imprimir as novas provas em um ambiente de segurança reforçada", informou o ministro.
Segurança
De acordo com Haddad, ninguém no Inep tem acesso à prova em sua íntegra. "Cada um no Inep é responsável por uma parte da prova. É importante frisar que não existe prova impressa no Inep. A prova só é montada na gráfica, por isso posso afirmar com 100 % de segurança que isso aconteceu nesse momento. Não há como imprimir o Enem no padrão do MEC sem ter passado por uma gráfica. Essa é minha impressão, mas não posso excluir outras possibilidades", informou.
Questionado sobre a credibilidade do Enem após o episódio, o ministro disse que, sem dúvida, a fraude incomodava, mas não era motivo suficiente para tirar a confiabilidade do exame. "O Enem tem uma segurança equivalente a um banco (com policiais armados, vigilância 24 horas por dia), mesmo assim as pessoas às vezes conseguem burlar a segurança. Do mesmo jeito que quando se assalta um banco você não deixa de depositar o seu dinheiro lá, isso não vai acontecer com o Enem. Mas nós vamos construir uma alternativa e quando o exame for finalmente aplicado, corretamente, essa questão vai estar pacificada. Vamos ter que trabalhar mais duro, só isso".
O ministro também destacou a vantagem de a fraude ter sido desvendada antes do fim de semana do exame. "Felizmente isso foi descoberto antes da aplicação da prova. Se isso tivesse acontecido depois teria sido muito pior, os 4,1 milhões de candidatos teriam sido muito mais prejudicados".
De acordo com a reportagem de O Estado, dois homens entraram em contato com a redação afirmando ter em mãos o conteúdo do Enem. Os suspeitos, que não tiveram seus nomes revelados, pediram 500 mil reais pela prova. O jornal contatou o ministro Fernando Haddad, que confirmou o vazamento e ordenou o adiamento ainda na madrugada.
"Nossa sorte foi que, aparentemente, as pessoas que roubaram a prova eram amadoras. Ao tentar vender a prova para o jornal o Estado de São Paulo, passaram algumas questões para eles. Com essas questões, que foram passadas a nós pela jornalista Renata Cafardo, pudemos verificar que a prova era verdadeira. Diante desse fato tivemos de adiar a prova", comunicou o Ministro Fernando Haddad, em entrevista à Rádio Eldorado.
Haddad não se mostrou preocupado com a elaboração de outro exame, já que o Inep possui um banco de itens que podem ser utilizadas e procurou tranqüilizar os candidatos. "Já temos outros jogos impressos e podemos elaborar uma nova prova. O candidato não precisa se preocupar, deve continuar se aplicando à leitura, lendo jornais e manter o ritmo de trabalho, esperando o comunicado do Inep informando a nova data", disse.
Nova data da prova
O Inep ainda não definiu a nova data do Enem, mas a decisão deve sair nos próximos 45 dias. "Vamos trabalhar agora para redefinir a nova logística e data do Enem. As novas provas devem ocorrer provavelmente em novembro. Não dá pra ser em outubro pois precisamos imprimir as novas provas em um ambiente de segurança reforçada", informou o ministro.
Segurança
De acordo com Haddad, ninguém no Inep tem acesso à prova em sua íntegra. "Cada um no Inep é responsável por uma parte da prova. É importante frisar que não existe prova impressa no Inep. A prova só é montada na gráfica, por isso posso afirmar com 100 % de segurança que isso aconteceu nesse momento. Não há como imprimir o Enem no padrão do MEC sem ter passado por uma gráfica. Essa é minha impressão, mas não posso excluir outras possibilidades", informou.
Questionado sobre a credibilidade do Enem após o episódio, o ministro disse que, sem dúvida, a fraude incomodava, mas não era motivo suficiente para tirar a confiabilidade do exame. "O Enem tem uma segurança equivalente a um banco (com policiais armados, vigilância 24 horas por dia), mesmo assim as pessoas às vezes conseguem burlar a segurança. Do mesmo jeito que quando se assalta um banco você não deixa de depositar o seu dinheiro lá, isso não vai acontecer com o Enem. Mas nós vamos construir uma alternativa e quando o exame for finalmente aplicado, corretamente, essa questão vai estar pacificada. Vamos ter que trabalhar mais duro, só isso".
O ministro também destacou a vantagem de a fraude ter sido desvendada antes do fim de semana do exame. "Felizmente isso foi descoberto antes da aplicação da prova. Se isso tivesse acontecido depois teria sido muito pior, os 4,1 milhões de candidatos teriam sido muito mais prejudicados".
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