Foto: Ivan Nunes
O prefeito Remi Calheiros concluiu nessa véspera de feriado dedicado a 7 de setembro, a transferência de todas as famílias oriundas das enxurradas de 18 de junho para as novas barracas, montadas com a logística da Defesa Civil e prefeitura nas próximidades da BR-104.
As 489 barracas foram ocupadas neste começo de semana, pelas famílias que perderam tudo na enchentes e ultimamente ocupavam os três galpões localizados próximo a rodoviária municipal da cidade, o ginásio poliesportivo Olavo Calheiros e uma unidade de ensino do Estado conhecida como Juvino Lopes.
"Os primeiros moradores do novo conjunto de barracas vão de boas condições de infraestrutura dotada pela prefeitura de Murici para receber essas famílias. No local foi montada uma Delegacia de Polícia, Postos de Saúde, lavanderias comunitárias, banheiros sociais e cozinha distinta" afirmou a secretária municipal de Assistência Social, Soraya Aragão.
Soraya Calheiros lembrou ainda que “O nosso papel vem sendo cumprido desde o primeiro momento em que Murici foi alvo da enchente de junho. Em momento algum, a prefeitura deixou de assistir as essas famílias atingidas pelas águas, na doação de alimentos, remédios e atendimento psicólogico dos profissionais da área de saúde do município".
De acordo com o prefeito Remi Calheiros, ‘essa etapa de transferência das famílias para esse novo local representa um avanço na relocalização de todos até a construção das casas com recurso do Governo Federal. Ela foi cumprida com êxito, agradeceu Remi Calheiros, destacando a força solidária de anônimos que deram muito de si para com o município atingido duramente pelas chuvas de junho que provocou uma comoção nacional.
Sobre a segurança do lugar, o blog conversou com alguns agentes da Força Nacional e arrancou a informação que serão 40 homens e uma viatura permanente no local. O novo conjunto residencial foi dotado de boa infraestrutra como água canalizada e energia elétrica para atender as famílias nessa nova etapa.
Murici se torna assim, no primeiro município a acomodar as famílias vítimas das enchentes. Lá, as aulas da rede municipal de ensino voltaram ao seu curso normal e não existem mais nenhuma família alojada em prédios públicos, escolas, ginasio de esportes, rodoviária ou até mesmo galpões destinados para a indústria de confecções do município.
Fonte: Blog do Lininho
