Sânia Tereza Palmeira chegou a pedir celeridade à polícia na apuração da morte do vereador
Uma operação deflagrada, na madrugada desta segunda-feira (12), prendeu na cidade de Anadia, a prefeita da cidade Sânia Tereza Barros, acusada de envolvimento na morte do vereador Luiz Ferreira, ocorrida há 10 dias, na rodovia estadual que liga Anadia a Maribondo. Durante a ação da Polícia Civil, o marido da prefeita, Alessander Ferreira Leal, e um primo também foram presos.
A prefeita, o marido dela, Alessander Ferreira, e um primo acusado de ser o autor material dos disparos que vitimaram o vereador, foram encaminhados à sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, no Farol na manhã de hoje.
O advogado da família, Rodrigo Marinho, chegou logo depois e afirmou que ainda não tem maiores detalhes sobre a prisão de Sânia Tereza. "Tudo o que sabemos é o que foi divulgado pela imprensa. Vamos nos inteirar dos fatos para libertar a prefeita o quanto antes", afirmou o advogado.
Além das prisões, os policiais civis cumpriram ainda cinco mandados de busca e apreensão em pontos estratégicos, entre eles na casa da prefeita Sânia Tereza e na sede da Prefeitura de Anadia.
Segundo a Delegacia Geral da Policia Civil, a Operação de Forca-Tarefa na cidade de Anadia teve o apoio do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa Filho, e do procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, além dos juízes 17ª Vara Criminal e dos promotores do Grupo de Combate a Organizações Criminosas (Gecoc).
Após uma semana de investigações preliminares, os delegados Ana Luiza Nogueira, Mauricio Henrique Duarte e Kelmann Vieira, que investigam o assassinato, representaram, no dia 10 de setembro, pela prisão temporária do esposo da Prefeita de Anadia, Alessander Ferreira Leal e do Policial Militar Claudio Magalhães da Silva, que é primo da Prefeita.
Ainda no sábado (10), o delegado-geral Marcílio Barenco e os três delegados que apuram o homicídio representaram pela autorização Judicial junto à Presidência do Tribunal de Justiça para deflagração de procedimento investigatório contra Sânia Tereza. O pedido é em virtude da prefeita de Anadia ter foro privilegiado e somente poder ser investigada após autorização do TJ.
Pela representação, a prefeita teve a prisão temporária decretada, acusada de participação na morte do vereador, além de suspeita da prática dos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, formação de quadrilha, peculato e fraude em licitação.
Por determinação do delegado-geral Marcílio Barenco, conforme prevê a Lei, as investigações correrão em segredo de Justiça, sem revelação das provas já colhidas até o término das investigações policiais, instrução processual e esclarecimento de todos os fatos, com encaminhamento de todas as peças informativas ao Ministério Publico e ao Poder Judiciário.
“Por determinação do Governador do Estado, tais medidas cautelares, ora tomadas por esforços comuns do Poder Judiciário, Ministério Publico e Poder Executivo, servirão de caráter pedagógico-preventivo sempre que qualquer pessoa ouse atacar a estabilidade das instituições democráticas de lidima representação popular e ordem do Estado, nesse caso em especial, da vereança local e poder executivo municipal, em detrimento da comunidade do Município de Anadia”, afirmou Barenco.
A operação em Anadia conta com a participação de sete delegados, entre eles os três que investigam o caso e o delegado-geral adjunto, Mario Jorge Marinho, além de cerca de 50 policiais civis.
Pela representação, a prefeita teve a prisão temporária decretada, acusada de participação na morte do vereador, além de suspeita da prática dos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, formação de quadrilha, peculato e fraude em licitação.
Por determinação do delegado-geral Marcílio Barenco, conforme prevê a Lei, as investigações correrão em segredo de Justiça, sem revelação das provas já colhidas até o término das investigações policiais, instrução processual e esclarecimento de todos os fatos, com encaminhamento de todas as peças informativas ao Ministério Publico e ao Poder Judiciário.
“Por determinação do Governador do Estado, tais medidas cautelares, ora tomadas por esforços comuns do Poder Judiciário, Ministério Publico e Poder Executivo, servirão de caráter pedagógico-preventivo sempre que qualquer pessoa ouse atacar a estabilidade das instituições democráticas de lidima representação popular e ordem do Estado, nesse caso em especial, da vereança local e poder executivo municipal, em detrimento da comunidade do Município de Anadia”, afirmou Barenco.
A operação em Anadia conta com a participação de sete delegados, entre eles os três que investigam o caso e o delegado-geral adjunto, Mario Jorge Marinho, além de cerca de 50 policiais civis.
Fonte: Tudonahora/Com assessoria
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